Obesidade e Diabete Melito tipo 2
Diabete Melito é uma síndrome metabólica causada pela ausência de insulina ou redução da sensibilidade dos tecidos à insulina.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas . Ao alimentar-se, o organismo transforma grande parte do alimento em açúcar (glicose) que o sangue levará para as células do corpo como energia. A insulina auxilia a entrada do açúcar nas células e controla sua taxa no sangue.
O Diabete Melito é a principal causa de doênça renal terminal, cegueira adulta, amputações não-traumáticas. Ela coopera para o aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Todas as formas de Diabete Melito compartilham a hiperglicemia como característica comum, mas as causas variam.
O Diabete tipo 1, tem como característica a ausencia total de de secreção de insulina, geralmente é resultado de distúrbio auto- imune acometendo cerca de 10% dos pacientes com diabete.
O Diabete tipo 2 diferentemente do tipo 1, o paciente produz insulina, mas as células possuem resistência à sua acão, afetando aproximadamente 80 a 90% dos pacientes.
Em ambos casos ocorre alteração no metabolismo dos principais alimentos (proteínas, carboidratos e lipídios)
O diabete tipo 2 , frequentemente tem início em adultos acima de 40 anos e obesos. A obesidade possui uma importante relação com a resistência insulínica, alguns estudos sugerem que existe menor número de receptores de insulina sobre tudo no músculo esquelético, fígado e tecido adiposo.
No estágio inicial, o Diabete tipo 2 pode ser tratado apenas através de restrição calórica e redução de peso, não sendo necessário a utilização de insulina exógena. Porém quando a doênça se encontra em estágio avançado, por exaustão do pâncreas em produzir insulina em grande concentração há necessidade de administrar insulina.
No tratamento do Diabete Melito tipo 2 geralmente é recomendado uma dieta equilibrada e saudável, prática de exercícios visando redução do peso e reverter a resistência à insulina.
Quando necessário o médico recomenda fármaco para aumentar a sensibilidade à insulina, nos casos mais graves é administrado insulina exógena.
Seguindo as orientações do médico e nutricionais é possível reverter os sintomas e danos causados por essa doença.
Referências:
KUMAR,V. et al. Robins patologia básica. Ed. 8° Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
GUYTON, A.C. ; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Ed. 10°, RIO DE Janeiro: Guanabara Koogan. S.A, 2002
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