Nos últimos anos as fibras ganharam destaque nas conversas e na mídia porque se descobriu que elas ajudam a emagrecer. Mas elas tem uma importância para a nossa saúde em geral que vai além desse fato.
As fibras alimentares estão presentes em vários grupos da Pirâmide dos Alimentos, principalmente nas frutas, legumes e verduras, cereais integrais, leguminosas e oleaginosas (castanhas).
As fibras podem ser classificadas de acordo com sua solubilidade em água:
Fibras solúveis: | Pectinas, gomas, mucilagens, ß-glicanas, algumas hemiceluloses, frutanos (FOS e inulina). |
Fibras insolúveis: | Celulose, lignina, hemiceluloses. |
As fibras insolúveis no trato gastrintestinal está ligado à aceleração do tempo de trânsito intestinal e aumento do bolo fecal.
As fibras solúveis estão relacionadas à redução da absorção de glicose e colesterol, produção de ácidos graxos de cadeia curta e redução do tempo de esvaziamento gástrico e trânsito intestinal.
As fibras auxiliam tratamento de DCNT (Denças crônicas não transmissíveis), pois ela produz vários efeitos fisiológicos. Estão relacionadas à prevenção de diabetes melito, doenças cardiovasculares, síndrome do cólon irritável, obesidade, e câncer de cólon retal, auxilia na perda de peso, aumenta a saciedade, promove redução do colesterol e triacilglicerol plasmáticos, previne a constipação intestinal e diminui a glicemia prandial entre outras funções.
O risco de doenças cardiovasculares diminui com uso de fibras estando aliado a fatores como atividade física, consumo de frutas e vegetais e diminuição de ingestão lipídica.
O consumo de fibras deve ser de 25 g por dia, sendo que deve-se consumir aproximadamente 400g de frutas e verduras. Deve-se ingerir água, no mínimo 2 litros por dia, o que auxilia o processo do trânsito intestinal, pois aumentar o consumo de fibras e não beber água pode provocar o ressecamento das fezes.
Os alimentos ricos em fibras devem estar diariamente na sua dieta, pois contribuem para a sua saúde.
PHILIPPI, S.T. Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição. São Paulo: Manole, 2006
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