domingo, 24 de outubro de 2010

E o coração vai bem?




                                                Aterosclerose 

As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de mortalidade (32 %) no  Brasil. A faixa mais etária mais acometida é de 45 a 65 anos.

Entre as primeiras manifestações clínicas de doenças da artéria coronária está a angina, que é um sintoma de isquemia do miocárdio. E a causa mais comum da isquemia miocárdica é a doença  aterosclerótica da artéria coronária.

O desenvolvimento da aterosclerose está relacionada a alguns fatores como, sexo masculino, idade, hereditariedade, raça, tabagismo, idade avançada, dislipidemias, sedentarismo, obesidade, uso de medicamentos como anticoncepcionais e estresse emocional.



A formação da placa aterosclerótica caracteriza-se pelo acúmulo de material lipídico nas paredes das artérias provocando a diminuição do lúmem arterial e consequentemente  reduzindo o fluxo sanguíneo, causando os sintomas da angina. A evolução da placa aterosclerótica e formação de trombos coronarianos é a causa mais freqüente de infarto agudo do Miocárdio (IAM)

A redução do lúmem vascular acusados pelo trombo sobreposto à placa aterosclerótica torna o fluxo sanguíneo menor, levando à morte o tecido cardíaco.

Segundo o ministério de Saúde, um terço dos óbitos são causados por doenças cardiovasculares, consequencia entre outros fatores, das mudanças no comportamento alimentar, como aumento do consumo de gorduras saturadas, sal, açúcar e redução na atividade física cotidiana, baixo consumo de frutas, legumes e verduras.



A intervenção dietética pode oferecer oportunidades na redução do risco das doenças cardiovasculares. A contribuição de ingestão de vitaminas e minerais, como cálcio, magnésio, selênio, zinco entre outros estão ativamente envolvidos nos processos metabólicos que protegem ou mantém a integridade do endotélio, inibindo a progressão da aterosclerose.






Sem dúvida a medida de prevenção mais importante no desenvolvimento da aterosclerose é seguir uma dieta de baixo teor de gordura, consumindo principalmente os ácidos graxos insaturados, azeite de oliva, que tem baixo teor de colesterol.





Referência:
Guia alimentar para a população brasileira
COZZOLINO,S. M. F. Bidisponibilidade de Nutrientes. Ed.3° atual e ampl. Barueri, S.P: Manole, 2009.
COSTA, P. C. ; SILVA, C. S. e PIMENTEL, I. C. Terapia Nutricional Nas Doenças Cardiovasculares. In SILVA, S. M. C. e MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007. Pg. 671- 692.

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